“Quem não tem história não tem futuro” – José Oliveira, pintor de Moliceiros

Quando os barcos Moliceiros aparecem com pinturas totalmente novas é quase certo que tiveram mão de mestre José Oliveira, o pintor mais requisitado da Ria.

Os painéis a estrear, com as tradicionais mensagens brejeiras, já nem esquecem as inevitáveis redes sociais. Mas também recuperam memórias da apanha do moliço, antigamente usado para estrumar as terras. Para não se esquecer o motivo ancestral da existência de um barco de trabalho que é também galeria flutuante.
“Quem não tem história não tem futuro. O moliceiro é usado para tudo e mais alguma coisa como imagem, mas não vemos apoios para que não acabem. O turismo em Aveiro é bom, mas não usam o barco característico, as pessoas não o vêm a navegar à vela. Os poucos que estão cá fora recebem cada vez menos apoio”, lamenta José Oliveira.
Os subsídios para pintura de painéis, no âmbito das regatas anuais são uma ajuda, mas ainda o que vale, em grande medida, é orgulho e persistência dos mestres em manter a tradição.

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